quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Barcos fala sobre violencia da torcida do palmeiras



Para convencer Barcos a ficar mesmo em caso de rebaixamento, os dirigentes têm três trunfos: um aumento de salário substancial, que faria dele o jogador mais bem pago do elenco, ao lado de Valdivia (R$ 500 mil mensais); a chance de disputar a Libertadores da América; e a ideia de usá-lo como garoto-propaganda em diversas ações de marketing do clube, o que aumentaria ainda mais sua renda mensal.
O que joga contra o Palmeiras é o fato de Barcos ter conseguido realizar seu sonho de defender a seleção argentina. Por ter o desejo de disputar a Copa do Mundo de 2014, o jogador não quer deixar de ser convocado pelo técnico Alejandro Sabella, e ele teme que isso aconteça caso tenha de disputar a Série B. Barcos não esconde de ninguém que está preocupado com a possibilidade de ficar fora da Primeira Divisão do Brasil, como ficou bem evidente nesta quinta-feira: "O momento não é de falar disso, e não quero pensar em Série B. Caindo, as minhas chances na seleção diminuem, mas preciso ver o que o clube vai querer para o ano que vem."
Caso decida sair do Palmeiras, Barcos já sabe que terá para onde ir. A Fiorentina recentemente entrou em contato com seu empresário para falar sobre a possibilidade de uma negociação e uma proposta dos italianos deverá chegar no fim do ano.
A ameaça de queda não é a única que preocupa o argentino. Embora seja um dos poucos jogadores do Palmeiras poupados da fúria da torcida - os outros são Marcos Assunção e Henrique -, Barcos diz que não vai aceitar nenhuma ameaça. "Ficar num país que nem é o meu e ainda ter de andar de carro blindado, armado ou com segurança é difícil. Para ficar assim, eu vou para casa. Desse jeito não dá pra aceitar, fica difícil trabalhar."

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